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Distração e Autoconhecimento

Enquanto você se distrai, você não questiona.

E o Sistema adora isso. O entretenimento em massa, as redes sociais, as propagandas, tudo é projetado para ocupar sua cabeça o tempo todo.

Quando sobra um espaço de silêncio, bate aquele desconforto — e logo buscamos

outra distração para preencher.


Isso não acontece por acaso. Porque quando você para e começa a se ouvir, percebe o vazio de tudo o que te empurraram até aqui.

Você começa a questionar:

Por que eu acordo cedo todo dia

para um trabalho que não me satisfaz?

Por que eu aceito relações que só me sugam?

Por que eu repito padrões que me fazem mal?


Essas perguntas são perigosas para quem lucra com a sua alienação. Por isso é mais fácil manter você preso em distrações. Você vira uma peça de máquina: útil, mas sem escolha.


A distração rouba sua energia.

O Autoconhecimento devolve seu poder.


Respire fundo e responda, com

o máximo de honestidade:

Você está vivendo a vida que escolheu... ou apenas a vida que aconteceu com você?


Pode ser desconfortável perceber que muitas decisões não foram verdadeiramente escolhas. Talvez você tenha seguido a profissão que disseram ser “segura”. Talvez esteja num relacionamento porque parecia o “caminho certo”. Talvez more onde mora porque “não havia opção melhor”.


Mas quando foi que você, realmente você, parou tudo para perguntar:


É isso que eu quero ou é o que me disseram que eu deveria querer?


Essa vida me contempla ou só me mantém sobrevivendo?


O Sistema quer que a resposta seja vaga, confusa — porque quanto mais confuso você estiver, mais fácil será manipular você.

Por isso promovem metas externas: diploma, cargo, status, aparência... Mas nada disso te nutre de verdade se não tiver raiz na sua Essência, só te transformará em uma boa ferramenta humana.


E é aí que mora a armadilha mais profunda:

você começa a acreditar que não sabe o que quer, ou pior, que não tem escolha.


Só que isso não é verdade. Você, assim como várias outras pessoas, foram condicionadas a não entender seus sentimentos ou limitações, não conhecer seus próprios gostos, nem seus talentos ou habilidades...

Quem não sabe quem é aceita qualquer

papel que lhe dão.


E existe algo ainda mais perigoso: às vezes, percebemos o vazio... mas seguimos em frente assim mesmo, fingindo que está tudo bem, fingimos que não nos perdemos e

continuamos nos distraindo de propósito...




 
 
 

1 comentário


Iroko Henrique
Iroko Henrique
07 de set.

Uma curiosidade! Eu já estudei muitos conteúdos de marketing durante a faculdade. E nos livros, os autores indicam estratégias de divulgação com a real intenção de ocupar a mente e a vida do sujeito para torna-lo um possível consumidor da marca dele. Essa é uma prática intencional e disseminada para outros profissionais.

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